SÁBADO 07.04.12

CORUJÃO
2h50 Globo - Madeline
(EUA, 1998)
Direção: Daisy von Scherler Mayer
Elenco: Hatty Jones, Frances McDormand, Nigel Hawthorne, Ben Daniels
Sinopse: Madeline é uma divertida, travessa e heróica menina que leva sempre a melhor.
Madeline porá à prova as professoras e o dono do colégio onde vive, provocando situações loucas e muito divertidas.
Filme baseado no livro homónimo de Ludwig Bemelman, um clássico da literatura infantil.


CLUBE DO FILME21h45 TV Cultura - Roma, Um Nome de Mulher(Roma, Argentina, 2004)
Drama - 155 min.
Direção: Adolfo Aristarain
Roteiro de Adolfo Aristarain, Mario Camus, Kathy Saavedra. Elenco: José Sacristán (Joaquin Góñez), Juan Diego Botto (Manuel Cueto), Susu Pecoraro (Roma), Marcela Kloosterboer, Maximiliano Ghione, Gustavo Garzón, Marina Glezer, Jean Pierre Noher, Vando Villamil, Marcos Woinsky, Carla Crespo, Marcos Mundstock, Raúl Rizzo.
Sinopse: "Nada é Importante. O pior que pode acontecer a um escritor é achar que o que faz ou o que fez é importante e que deve continuar produzindo obras que estejam à mesma altura. Não se pode esquecer que o que nos move é o prazer. O que fazemos é ou será banal ou trivial. Não tem que levar-se a sério. Se tudo o que uma pessoa fez desaparecese, não teria a menor importância. A humanidade seguiria seu curso sem sentir falta. Somos absolutamente prescindíveis para a História. Desfrutemos da banalidade." Robert Louis Stevenson
Faltando três meses para se formar na faculdade de jornalismo, o estudante Manuel Cueto, que trabalha como revisor de textos na Editora Ômega, em Madri, é designado para um trabalho especial: acompanhar o escritor Joaquin Góñez no processo de produzir sua autobiografia.
Joaquin Góñez já foi um autor e tradutor de certa fama e prestígio, mas nos últimos anos estava produzindo muito pouco. Pressionado pela necessidade financeira, dispõs-se a escrever a tal autobiografia, com a finalidade de quitar suas dívidas e então desaparecer do mapa, indo morar num lugar isolado do interior da Espanha.
Joaquin e Manuel trabalhariam simultâneamente. Joaquin escreveria suas anotações à mão e Manuel se encarregaria de digitá-las no computador (em letras Garamond) e devolvê-las impressas para a revisão final de Joaquin.
A Editora Ômega esperava receber os originais do livro em dois meses.
As reminiscências de Joaquin começam nos anos 50, em Buenos Aires, no bairro de Parque Chas. "Joaco", como era seu apelido de infância, gostava de passear com o pai, também chamado Joaquin, com seu tio Áteo e o amigo Panda. Juntos iam caçar perdizes, pescar, falar besteiras, divagar na beira do rio e comer suspiros. A mãe de Joaco, chamada Roma, era professora de piano. Roma e Joaquin matricularam Joaco no Colégio Britânico, pois faziam questão de investir na formação do garoto.
Nos anos 60 o jovem Joaco passa a frequentar o "Sebo Smirnoff" e a construir sua formação intelectual aproximando-se dos universitários das faculdades de Letras e Filosofia, como Guido Rossi, Alícia, Betty e Renée, envolvidos com os movimentos anti-ditadura militar.
Enquanto isso, Roma continua apoiando o filho, mesmo sem que ele decida seguir uma carreira profissionalmente "estável" (Joaco vive de "bicos" como tradutor e escreve alguns contos esporadicamente) e está sempre disposta a sacrificar-se por ele.